tag:blogger.com,1999:blog-21462160813200468782024-03-06T01:33:42.547+00:00Texto-AlTexto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.comBlogger692125tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-18842124854467781012012-02-06T23:36:00.002+00:002012-02-06T23:42:10.713+00:00Bailairina-Themis<div><br /></div><div><br /></div>Dias existem em que não sei escrever e em que gostaria de saber desenhar...Muitos dos quais são passados frente ao computador, esse infernal apêndice ...Por entre as obrigações, há momentos em que a divagação se ergue e surgem coisas como esta ( feito no <i>paint</i> e com o rato...).<div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe5BaPI-6AW4tpuGr9ONR42tVvLCZs0o7TMPasVMmdH_djxp3riqfKgBRakyxNnhqH1KFrjaTBoLyf4zXAA6v4byWTuak1A55zByzU31Jo_pHLgZY2ebORLX0-uJq1bWgWXko60QP1TVI/s1600/baliarina.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 264px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe5BaPI-6AW4tpuGr9ONR42tVvLCZs0o7TMPasVMmdH_djxp3riqfKgBRakyxNnhqH1KFrjaTBoLyf4zXAA6v4byWTuak1A55zByzU31Jo_pHLgZY2ebORLX0-uJq1bWgWXko60QP1TVI/s400/baliarina.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5706170770063393986" /></a><br /></div><div>Themis</div>Themishttp://www.blogger.com/profile/04356366511447366579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-24055221169230691202012-01-27T00:03:00.002+00:002012-01-27T00:04:49.590+00:00FIM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicP1NvBa3Qpeeg8N77uq0zJRkYDGCd1GDfb8lFANiNfAexwXrxpUGrMq9lh9iun7MpfZtQ2MUv2xy54SYwKifnmvqwXnjmzYa3FrbtlClS5MMfWNKrUjkJnlsm5uI9R7398dwEMy44Wggw/s1600/fim_russo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicP1NvBa3Qpeeg8N77uq0zJRkYDGCd1GDfb8lFANiNfAexwXrxpUGrMq9lh9iun7MpfZtQ2MUv2xy54SYwKifnmvqwXnjmzYa3FrbtlClS5MMfWNKrUjkJnlsm5uI9R7398dwEMy44Wggw/s320/fim_russo.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O texto-al foi um projecto muito interessante que começou comigo, Tiago Nené, Salvador Santos e Luís Ene no início de 2008. Houve coisas muito interessantes, houve partilha, amizade, respeito, e um sentido de crescimento em comum. Infelizmente o tempo não lhe resistiu e pouco a pouco lhe foi marcando um fim. Escrevo este <i>post</i> para agradecer a todos os que contribuíram para o texto-al e fazendo votos para que mais projectos como este nasçam pelo Algarve, dando voz à qualidade de escritores e artistas desta região.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Despeço-me, em jeito de homenagem, com um poema que escrevi para um poeta recentemente falecido, Rui Costa (1972-2012), com quem tive o prazer de conviver.</div><br />
<b>OFÍCIO</b><br />
<br />
<i>Para o Rui Costa,</i><br />
<i>Para Sempre,</i><br />
<i>Com Amizade</i><br />
<br />
foi breve o acordar por cima da idade,<br />
o ofício da vida desviou o coração<br />
para o prolongamento etéreo<br />
onde inventarás um novo caminho<br />
onde não existirá uma nuvem prateada<br />
sobre pessoas graves.<br />
e eu falo contigo agora,<br />
agora que o papel te pressagia,<br />
agora que o âmago afunda no instinto<br />
das pequenas coisas,<br />
agora que os materiais não resistem<br />
à tua habituação cintilante e eterna.<br />
um dia li a tua mão, escapando-se-me o corpo<br />
(perdi o corpo)<br />
mas cresci no silêncio,<br />
suspendi o meu multidestino de leitor,<br />
errei na extensão das tuas palavras.<br />
e hoje volto ao primeiro momento,<br />
ao fulgor da primeira leitura,<br />
exercício inaugural da diferença<br />
entre o frio e o quente,<br />
e não deixarei de sorrir.<br />
<br />
<div style="color: #660000;"><b>Tiago Nené</b></div><b>(19.01.2011)</b>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-89342380818889548032011-08-04T12:44:00.002+01:002011-08-04T12:47:52.949+01:00dia 9/08, tertúlia poética no D Bar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oloVNc9Cb18/Ti9XGoUwgaI/AAAAAAAAAig/3MP78L_xCCI/s1600/ultimo+poesia+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-oloVNc9Cb18/Ti9XGoUwgaI/AAAAAAAAAig/3MP78L_xCCI/s400/ultimo+poesia+copy.jpg" width="291" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Mais informações,<a href="http://draculeacafeblog.blogspot.com/2011/07/50-draculea-cafe-poesia.html"> aqui</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-91129625042977158282011-07-29T17:27:00.000+01:002011-07-29T17:27:43.365+01:00Sylvia Beirute e o livro "Uma prática para Desconserto"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Je4HEG5xnqKzKTnX904rgFIDTwZ8ltl5D059T9RBWYnstzXMPa4k6jnEiNsWcLKyAUdWpZvitY3aVj0xGM3dQFDnI4Ea_8M7VERGOeG0VJ0L4wdTLN0IcYLZc4pZxLzP3XgB40raPhGo/s1600/sylvia+beirute+livro+uma+pratica+para+desconserto+4+aguas.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_Je4HEG5xnqKzKTnX904rgFIDTwZ8ltl5D059T9RBWYnstzXMPa4k6jnEiNsWcLKyAUdWpZvitY3aVj0xGM3dQFDnI4Ea_8M7VERGOeG0VJ0L4wdTLN0IcYLZc4pZxLzP3XgB40raPhGo/s400/sylvia+beirute+livro+uma+pratica+para+desconserto+4+aguas.JPG" width="295" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
lido <a href="http://4aguaseditora.blogspot.com/2011/07/livro-sylvia-beirute-uma-pratica-para.html"><b>aqui.</b></a>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-35363558367833381422011-07-05T23:55:00.001+01:002011-07-06T00:00:03.915+01:00Hoje<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcyCiXSxSITCzjGAprnT8X5UxFXhBO8Y3fBDFD0Z2FUMTtAUrlr6bGApJmQvPj1vEtYpQravzy8nIEb2gG2uA3Ipu40-gsyEpJ2rbPdn9xNpAqLJcZWgbww-pl4iBkKbQIuWnM8Sk56y-/s1600/Amadeo_de_Sousa_Cardoso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcyCiXSxSITCzjGAprnT8X5UxFXhBO8Y3fBDFD0Z2FUMTtAUrlr6bGApJmQvPj1vEtYpQravzy8nIEb2gG2uA3Ipu40-gsyEpJ2rbPdn9xNpAqLJcZWgbww-pl4iBkKbQIuWnM8Sk56y-/s1600/Amadeo_de_Sousa_Cardoso.jpg" /></a></div>Hoje<br />
Hoje o dia, presente,<br />
brilhante de escamas, suave.<br />
Perdida dele em milhões de finos grãos <br />
transportada desse leito à sua presença.<br />
-<br />
O que me seduz é essa força da natureza<br />
(sonhei com ela)<br />
que arrasta consigo uma profunda e admirável convicção.<br />
O modo como sabe, simplesmente sabe, aquilo que é.<br />
um beijo - diz - e eu que sou só dúvidas e questões <br />
ansiando a simplicidade<br />
talvez adormecesse aí.<br />
- não irei resistir por muito tempo -<br />
porque resisto?<br />
a quem me prendo?<br />
o que temo, afinal?<br />
-<br />
A praia não é, agora, mais que um navio de carga<br />
transportando um incessante fluxo humano <br />
suspiro, estava exausta de tudo <br />
-<br />
No interior, quente, povoado de insectos<br />
Sentada na mesa de ferro do pátio limpo de folhas secas<br />
como quem realiza um ritual sagrado<br />
arregaçava as mangas duma camisa branca<br />
impecavelmente luminosa.<br />
Puxei a cadeira ao lado e sentei-me<br />
(houve espaço e houve tempo)<br />
- descansámos num único silêncio cheio de abraço -<br />
( um pouco mais à frente e veríamos as mágicas obras<br />
do Souza-Cardoso, formas arredondadas e esguias, tão próximas )<br />
-<br />
Regresso <br />
uma estrada de trivialidades<br />
rasgada no coração dum pequeno monte<br />
vejo a nuvem de poluição sobre a cidade<br />
sempre lá, como um valor seguro<br />
entrego o bilhete, pago o meu preço<br />
no lugar da intimidade, reservo a intimidade.<br />
-<br />
grata por essas mãos que derramaram ternura sobre mim<br />
ainda flutuava nesse suco doce e espesso<br />
ecos líquidos de olhos fechados e rosto iluminado<br />
Viva, mais um dia,<br />
o dia de hoje<br />
Hoje.<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><em>Imagem: 'Os Galgos' de Amadeo de Souza-Cardoso, óleo sobre tela, c. 1911 </em></span>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-65292667822121589582011-07-05T15:48:00.001+01:002011-07-05T15:48:56.910+01:00Apresentação de "Amar em Círculo"A apresentação do meu romance, <em>Amar em Círculo</em>, será dia <strong>8 de Julho </strong>(próxima sexta-feira) na Biblioteca Municipal de Faro, pelas <strong>18h00. </strong>A apresentação estará a cargo do Elos Clube de Faro e<strong> </strong>o livro será apresentado por Dina Ferreira. Recordo-vos que para além da edição em papel o livro vem acompanhado de um <em>audiobook</em> lido por Afonso Dias. Conto com todos vocês em mais um dia importante como este!Isa Mestrehttp://www.blogger.com/profile/02149775844325128267noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-57112851373077871602011-06-20T02:27:00.000+01:002011-06-20T02:27:29.644+01:00Workshop de Escrita Criativa em Loulé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxCPdmGZL7SeUkh8oInPP7RwpB4QDC1Hrxep9pCkemsFxKUzwydQaXTHTpfQX55Bjk0ii5n1lf8mSFXP6y1-vt6CDdtWlKNcKNGDxnFtb7PlwBqT1PtEZK0MnDgyfby9BWp0Zy373Ci3-V/s1600/curso+escrita+criativa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxCPdmGZL7SeUkh8oInPP7RwpB4QDC1Hrxep9pCkemsFxKUzwydQaXTHTpfQX55Bjk0ii5n1lf8mSFXP6y1-vt6CDdtWlKNcKNGDxnFtb7PlwBqT1PtEZK0MnDgyfby9BWp0Zy373Ci3-V/s320/curso+escrita+criativa.jpg" width="320" /></a></div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-12773450613892182392011-05-09T14:31:00.000+01:002011-05-09T14:31:37.086+01:00Popsul e uma Antologia sobre o Mar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3unX7qui8kFqrcva8mNK3FDu0rutTNk5YGYcKDWxsFbZnUaUei5TZnH4z5z_5lIn6vFl5YsKBDigVxN57_JlbfKhdzj_DAcK6xwejDPuM5lkXRU0x87WWInwTs5emfU-cb0Pt5BD5zP8/s1600/popsul+editora+de+poesia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="97" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ3unX7qui8kFqrcva8mNK3FDu0rutTNk5YGYcKDWxsFbZnUaUei5TZnH4z5z_5lIn6vFl5YsKBDigVxN57_JlbfKhdzj_DAcK6xwejDPuM5lkXRU0x87WWInwTs5emfU-cb0Pt5BD5zP8/s320/popsul+editora+de+poesia.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://popsul-edita.blogspot.com/2011/03/antologia-de-poesia.html"><b>A editora algarvia Popsul tem ainda abertas inscrições para uma antologia de poesia subordinada à temática do mar. </b></a></div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-5048196734828647322011-03-18T12:46:00.001+00:002011-03-18T12:47:37.138+00:00Os Nossos Dias, de Miguel Godinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5KAAzJVrjgYnQ5evyu7LTR9MTZVvng17QMJahICyIHXzuWocSSC0Fo1L61-wKgcJlWwMALitVY_NipPZ55kNDRruEVcOtpWOAHy9O62fm5XemNoxLzIuO49FWx74-5lM5dnlHPIYJZgxX/s1600/capa+miguel+godinho+os+nossos+dias.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5KAAzJVrjgYnQ5evyu7LTR9MTZVvng17QMJahICyIHXzuWocSSC0Fo1L61-wKgcJlWwMALitVY_NipPZ55kNDRruEVcOtpWOAHy9O62fm5XemNoxLzIuO49FWx74-5lM5dnlHPIYJZgxX/s1600/capa+miguel+godinho+os+nossos+dias.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<a href="http://linguagem-de-calculo.blogspot.com/2011/03/apresentacao-do-livro-de-miguel-godinho.html"><b>Apresentação hoje na Biblioteca de Olhão</b></a><br />
<a href="http://linguagem-de-calculo.blogspot.com/2011/03/apresentacao-do-livro-de-miguel-godinho.html"><b>18h00</b></a><br />
<b> </b>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-27624962520566089672011-03-15T12:06:00.003+00:002011-03-15T12:10:27.511+00:00Entrevista de Isa Mestre à ALGARVE MAISJá nas bancas, na <strong>Algarve Mais</strong> deste mês a entrevista com <strong>Isa Mestre</strong>, membro do <span style="color:#660000;">texto-al</span>.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_9u9IA1d6AkslEMm-sss7ZJdUB0U2tbdQPFPHd60ma4_lTNnOXwmIC8hlXbmBy2Ul_pRb8LhRhYmFTMRe-5NEYdlk3QOiaPbDbO24Au__nlB4udlXQvMI0tbwJq6Cl2jITz3chtZk_c/s1600/isa.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 289px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584277395681142434" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_9u9IA1d6AkslEMm-sss7ZJdUB0U2tbdQPFPHd60ma4_lTNnOXwmIC8hlXbmBy2Ul_pRb8LhRhYmFTMRe-5NEYdlk3QOiaPbDbO24Au__nlB4udlXQvMI0tbwJq6Cl2jITz3chtZk_c/s400/isa.jpg" /></a><br /><div></div><br /><div></div>Isa Mestrehttp://www.blogger.com/profile/02149775844325128267noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-55059647071568499912011-03-13T22:54:00.000+00:002011-03-13T22:54:45.902+00:00Manual de Sobrevivência,Tiago Nené<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqwD-Vam5X4KttMg0CGdlmrdC2ZiaopsMV8_qHlh8Wgs-Gf8VrP_aQXqBJn9TBATeaxB2WnFt05hkzzNq3SvS0iSyof3sgUoDFQV_F6EqYrfvu-N_lVjcFKmavV-fHmX105ORj2LXMMU33/s1600/antonio+ramos+rosa+tiago+nen%25C3%25A9+polishop.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqwD-Vam5X4KttMg0CGdlmrdC2ZiaopsMV8_qHlh8Wgs-Gf8VrP_aQXqBJn9TBATeaxB2WnFt05hkzzNq3SvS0iSyof3sgUoDFQV_F6EqYrfvu-N_lVjcFKmavV-fHmX105ORj2LXMMU33/s400/antonio+ramos+rosa+tiago+nen%25C3%25A9+polishop.jpg" width="291" /></a></div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><b>MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA </b></div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;">[ensaio sobre celebridades] </div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;">com as rugas escondidas de uma distância esticada, </div><div style="font-family: inherit;">o útero mudo, uma língua fóssil, a emoção mortífera. </div><div style="font-family: inherit;">o seu fruto é frígido, o seu todo tem as partes por unir. </div><div style="font-family: inherit;">as alíneas do seu índice são duvidosas e a música </div><div style="font-family: inherit;">que lhe enche o quarto é de vinil branco. o seu </div><div style="font-family: inherit;">tempo não tem a densidade que o nome exige, </div><div style="font-family: inherit;">apesar de ninguém o saber. dos seus olhos saem </div><div style="font-family: inherit;">porcelanas, o seu inverno é subterrâneo, a sua história </div><div style="font-family: inherit;">conta-se por carta. no seu exílio conheceu gente </div><div style="font-family: inherit;">que traduziu goethe e hölderlin e lhes acrescentou versos </div><div style="font-family: inherit;">por graça. os seus erros nunca couberam dentro de versos </div><div style="font-family: inherit;">porque o seu coração sempre mudou com as novas </div><div style="font-family: inherit;">grafias. nunca ninguém colocou um dedo que fosse </div><div style="font-family: inherit;">nas suas feridas porque sempre as soube esconder </div><div style="font-family: inherit;">fora dos locais do rosto. o seu sigilo tem a duração </div><div style="font-family: inherit;">do olhar, e este, sem distinguir planos, descontinua </div><div style="font-family: inherit;">a discrição dos movimentos dos outros. o seu infinito </div><div style="font-family: inherit;">oscila na memória inconsciente, a sua água é </div><div style="font-family: inherit;">vaporizada com as sombras do corpo contra a luz </div><div style="font-family: inherit;">quente. o seu alheamento é um pequeno subúrbio </div><div style="font-family: inherit;">onde os carros não passam e o passado das pessoas </div><div style="font-family: inherit;">que lá vivem fica na grande cidade. a sua imaginação </div><div style="font-family: inherit;">é solitária, a sua razão sempre extirpou a matéria fluida. </div><div style="font-family: inherit;">as suas pétalas são autónomas em relação às flores, </div><div style="font-family: inherit;">as suas cores envelhecem como se por esse facto </div><div style="font-family: inherit;">deixassem de ser úteis. a partir de certa altura </div><div style="font-family: inherit;">a sua natureza torna-se sonora e inexprimível, e </div><div style="font-family: inherit;">as suas obsessões são indefesas e frágeis. rilke </div><div style="font-family: inherit;">um dia escreve-lhe uma carta que veio devolvida </div><div style="font-family: inherit;">e nela constava um poema escrito à mão e pingos </div><div style="font-family: inherit;">de suor nocturno. todos os seus princípios eram </div><div style="font-family: inherit;">oficialmente os seus fins, e o silêncio do público </div><div style="font-family: inherit;">estranhamente o fazia notar ainda mais. até que ela </div><div style="font-family: inherit;">morre, morre mais do que a lei da vida, e o seu abismo </div><div style="font-family: inherit;">continua exuberante. apesar de ter vivido uma vida </div><div style="font-family: inherit;">corrosiva, ela permanece como um protótipo, porque </div><div style="font-family: inherit;">as pessoas não vêem as pequenas coisas, porque as </div><div style="font-family: inherit;">pessoas não se revêem nos equilíbrios, porque as pessoas </div><div style="font-family: inherit;">parecem sobreviver quando alguém morre, porque</div><div style="font-family: inherit;">as pessoas apenas sabem ver ao longe. </div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="color: #660000; font-family: inherit;"><b>Tiago Nené</b></div><div style="font-family: inherit;"><b>em <i>"Polishop"</i></b></div><div style="font-family: inherit;"><b>Punta Umbría, 2010</b></div><div style="font-family: inherit;"><b>Colecção Palavra Ibérica</b></div><div style="font-family: inherit;"><b>Bilingue</b></div><div style="font-family: inherit;"><b>Tradução de Santiago Aguaded Landero</b></div><div style="font-family: inherit;"><b>Prefácio de José Carlos Barros</b></div><div style="font-family: inherit;"><br />
</div><div style="font-family: inherit;"><span style="font-size: x-small;">* Na foto o poeta António Ramos Rosa lê o livro de poesia "Polishop", de Tiago Nené </span></div><div style="font-family: inherit;"><b><br />
</b></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-family: inherit;"> </span></div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-53436425745832374572011-03-12T21:27:00.000+00:002011-03-12T21:27:39.625+00:00António Ramos Rosa<div style="text-align: justify;"><i>Sempre falaram alto. Muito alto. Demasiado alto. Todos exemplares e eufónicos, erectos no seu convencimento, na segurança de si, no excesso da personalidade e da expressão. Ouvia-os e não os ouvia, ficava mudo e adiado, admirando-os, invejando-os, anulado definitivamente sem o horizonte de uma palavra. A sua sabedoria era veloz, eléctrica, transbordante. Vozes não eróticas, não silenciosas, não pedestres. Vozes, vozes de ébria sapiência, de chaves e de risos, clamor de evidências. Não os oiço já e continuam sempre, velozmente vitoriosos, incontinentes, insuperáveis. Eles continuarão mesmo depois da minha morte. Mesmo quando a sombra cai, eles continuam o seu discurso fluente e soberano. Onde quer que estejam, falam sempre alto, senhores de si, senhores de tudo. Poderei eu alguma vez dizer uma palavra? O seu discurso anulava-me, eu nunca tinha uma palavra a dizer, a não ser a que ainda seria uma continuação do discurso deles, uma excrescência de mim próprio. Porque eu admirava-os como modelos e queria integrar-me no seu sistema, queria ser como eles, um deles, um senhor também.</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Excerto <a href="http://linguagem-de-calculo.blogspot.com/2011/03/antonio-ramos-rosa-no-novo-livro-prosas.html">daqui</a>.</b><i> </i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #660000; text-align: justify;"><b>António Ramos Rosa</b></div><div style="text-align: justify;"><b>in Prosas Seguidas de Diálogos</b></div><div style="text-align: justify;"><i><br />
</i></div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-60139318527608164512011-02-27T23:53:00.000+00:002011-02-27T23:53:02.108+00:00Apresentação Livro António Ramos Rosa - «Prosas seguidas de Diálogos»<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5MmQKg5Rbz-roDsSB1wrHTCGQaZptR470HgASJ_UaszzylYrONeIpWJgCvmkqWD4XtBBejSBqXAC5d1lLEWqqapTGf5YRob_h1ZfrNSP9SnnkVCt25aJC900EXnndZJ0iUTEDapxKhkgn/s1600/apresenta%25C3%25A7ao+ramos+rosa+prosas+seguidas+de+dialogos.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5MmQKg5Rbz-roDsSB1wrHTCGQaZptR470HgASJ_UaszzylYrONeIpWJgCvmkqWD4XtBBejSBqXAC5d1lLEWqqapTGf5YRob_h1ZfrNSP9SnnkVCt25aJC900EXnndZJ0iUTEDapxKhkgn/s400/apresenta%25C3%25A7ao+ramos+rosa+prosas+seguidas+de+dialogos.JPG" width="282" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A <a href="http://linguagem-de-calculo.blogspot.com/"><b>Linguagem de Cálculo - Associação Cultural</b></a> fará o <i>update</i> da exposição com desenhos de <b style="color: #660000;">António Ramos Rosa</b>, no âmbito da qual o livro será apresentado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-4513870011111850202011-02-22T22:16:00.000+00:002011-02-22T22:16:01.482+00:00Victor Oliveira Mateus e os poemas de "Regresso"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz3lHqtaEN3lQ4mXUj2jEWdEtBUCwX7o6YpgOYTWO1pccIugKzKZKAOo1uk-gTwSi0ROwVc2O7W6vzAZvUMvUPpqaVSsPbNwsm_SNrKFSvYL2CsZtCNq0xhDtdV_MgLMYieQCUn6wKETAp/s1600/victor+oliveira+mateus+regresso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz3lHqtaEN3lQ4mXUj2jEWdEtBUCwX7o6YpgOYTWO1pccIugKzKZKAOo1uk-gTwSi0ROwVc2O7W6vzAZvUMvUPpqaVSsPbNwsm_SNrKFSvYL2CsZtCNq0xhDtdV_MgLMYieQCUn6wKETAp/s400/victor+oliveira+mateus+regresso.jpg" width="271" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Partida</b><br />
<br />
Quando parti ninguém apareceu à beira da pista.<br />
Quando parti as viagens eram coisa simples e banal,<br />
e não este desejo de procurar um sentido para<br />
a mágoa, uma clareira para a ausência, uma fonte<br />
- minúscula que fosse - para saciar aquilo que<br />
se mantém ininterrupta sede. Quando parti estavam<br />
<br />
todos atarefados a viajar; mas de outro modo -<br />
voracidade de prestamistas, esbugalhados olhos<br />
onde o tempo é tão transaccionável, quanto um futuro<br />
hipotecado ou uma mera jante enferrujada. Quando<br />
parti tiveram logo o cuidado de me avisar que a poesia<br />
nunca salvara ninguém, que a procura das raízes<br />
<br />
(bem como o entendimento de um passado não<br />
acontecido) era coisa tão ridícula quanto obsoleta<br />
para o riso alvar de muitos. Quando parti a buganvília<br />
da moradia em frente estava esplendorosa e havia<br />
um gato a furar a rede. Quando parti uma mulher<br />
no prédio ao lado sacudia um pequeno tapete.<br />
<br />
Acenou-me. Sorriu. Quando parti imaginei<br />
o escárnio deles, os telefonemas duns para os outros,<br />
as conversas. Quando parti ninguém apareceu<br />
para se despedir; havia apenas: eu, um objectivo<br />
incerto, o teu rosto a reflectir-se ao longe<br />
e o sol a dar de chapa nas vidraças.<br />
<br />
§<br />
<br />
<b>Desabitada presença</b><br />
<br />
Na foto ela está sorridente. Ar inocente,<br />
conseguido. Ele também, triunfante e<br />
pose a condizer, embora presa de presa,<br />
mas sem o saber. Outros iguais nas mesas<br />
vizinhas - esperam a hora para descer<br />
<br />
aos bares. Pelo tamanho e pela feiura<br />
reconheço o local - a <i>Piazza Vittorio</i>. Sempre<br />
a detestei! Reconheço até a esplanada,<br />
que constantemente evitava quando ia para aqueles<br />
lados. Na foto lá estão os toldos branco-<br />
<br />
-sujo a cobrir as mesas, as cervejas, os sorrisos.<br />
A um transeunte foi-lhe roubado o espanto,<br />
fixado naquele pedaço de papel sem brilho.<br />
Debruço-me para dentro da foto, mas não<br />
me vejo. Contudo, tenho a certeza que estou<br />
<br />
ali - certeza inquestionável, sem dissimulação<br />
nem álibi. Talvez esteja no interior de um carro,<br />
à porta do café, na inquietação de um qualquer<br />
pensamento. Mas não, não me vejo! No entanto<br />
- e repito - tenho a certeza que estou naquela<br />
foto, que reproduz um encontro a que não fui.<br />
<br />
§<br />
<br />
<b>Deambulação e fuga</b><br />
<br />
Agora não. Agora esta impávida frieza a descer<br />
as ruas. Este esmorecer da tarde nas aprazíveis<br />
fachadas barrocas. O alinhamento das mesas,<br />
sob as arcadas, ostensivamente esperando o nocturno<br />
tumulto de nada. Agora as lojas, as rasgadas<br />
montras, o néon. Agora o meu intento difuso -<br />
tantos anos depois - a enviesar a rota para um encontro<br />
<br />
de mim. Inevitável encontro (sem modas nem<br />
circunstâncias) à revelia de tanta e tanta coisa,<br />
sobretudo da memória; pegajosa fuligem a enegrecer<br />
um desejo já morto, fantasias que também tive,<br />
tão ridículas quanto inúteis. Agora eu - apenas;<br />
esta alegria recuperada sem abastardamento<br />
ou traiçoeira amarra sibilinamente a infiltrar-se,<br />
<br />
como outrora. Eu a prosseguir, a saborear a Via<br />
Roma no escondimento de passagens outras,<br />
longínquas... Na <i>Piazza San Carlo</i>, <i>Emanuel Filiberto</i>,<br />
de cima do pedestal, parece reconhecer-me. Ou talvez<br />
enfadar-se. Nem eu sei bem! <i>Santa Cristina</i>, desta vez<br />
sem as coisas dos restauros, oferece-me as portas<br />
abertas com parcimónia. Mas eu fico - cruzamento<br />
<br />
de cultos e sentires ao arremedo de mim. Fico<br />
e a cidade acolhe-me como um imenso regaço,<br />
um aconchego de vozes a incitar voos. Agora não.<br />
Agora é tarde. Demasiado tarde. É tempo de te arrancar<br />
à volátil orgânica da fala. De te excluir. De te<br />
dissolver no ar como barca de vento à deriva.<br />
E depois, após tão justo feito, regressar a casa<br />
como se nunca nada tivesse acontecido.<br />
<br />
<div style="color: #660000;"><i><b>Victor Oliveira Mateus</b></i></div><b>poemas da obra poética "Regresso"</b><br />
<b>editora Labirinto</b><br />
<b>2010 </b>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-32073353480842137512011-01-24T22:13:00.002+00:002011-01-24T22:14:34.156+00:00[cinco e vinte]Normalmente não desisto das pessoas. Acredito em segundas chances. Sei que não se pode fazer tudo bem à primeira. Sei que nem tudo se deixa fazer bem à primeira.<br />Confesso que ainda cheguei a acreditar em ti, que não quis desistir logo. Depois veio o medo e com ele a raiva. O facto de não puderes olhar para ti fez com que tivesse medo que também eu, um dia, não conseguisse olhar para mim.<br />Tu ainda não sabes mas tens medo. E continuas com medo de ter medo mesmo quando já o tens.<br />Olhas-me. Procuras sempre as palavras que doem mais.<br />Não te contentas em ficar por ali naquela demonstração oca de insensibilidade.<br />Eu vim. Os outros ficaram. Já não acreditam em ti. Há muito que disseram adeus às segundas chances. Mas eu vim. E é precisamente por isso que me odeias. Porque não me deixo comer pelo medo, porque as palavras que te assustam não me fazem frente.<br />Para dizer a verdade gostava de puder gostar de ti. Gostar de ti com a mesma sinceridade com que gosto daqueles que não viram as costas à luta, dos que não são cobardes.<br />Dizes-me qualquer coisa sobre a pressão e eu penso como será dizer-te que quando me falas é como se te visses.<br />Nua. No meu olhar, na minha crítica, na mais simples observação.<br />Eu sei que tens frio. Porque as minhas palavras te despem e a ausência de outras te tornam cada vez mais só.<br />Não tenho pena de ti.<br />Repito. Não tenho pena de ti. Tenho vergonha de já não puder ou já não conseguir acreditar naquilo que és.<br /><br /><a href="http://www.blogger.com/www.isamestre.blogspot.com"><span style="color:#990000;">Isa Mestre</span></a>Isa Mestrehttp://www.blogger.com/profile/02149775844325128267noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-19509142391974343922011-01-18T22:22:00.000+00:002011-01-18T22:22:38.876+00:00Coisas do Coração, Tiago Nené<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeV4qkTGcmXav1O3caMVgNktzlLjI0j4QqHrDJRu4pbGGoYf4vOKSaAIBrmJq7PPNS7cDStUlb5B4tmhapCbfdDlmriQDSQcaq17eGpPuw2AantGVMoQaQaKZ4XI61d1HYVO_5RZll60AZ/s1600/today_it_is_quiet_in_my_town_by_jyoujo-d37fp5k.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeV4qkTGcmXav1O3caMVgNktzlLjI0j4QqHrDJRu4pbGGoYf4vOKSaAIBrmJq7PPNS7cDStUlb5B4tmhapCbfdDlmriQDSQcaq17eGpPuw2AantGVMoQaQaKZ4XI61d1HYVO_5RZll60AZ/s400/today_it_is_quiet_in_my_town_by_jyoujo-d37fp5k.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b>COISAS DO CORAÇÃO</b><br />
<br />
Como uma vasta verdade em parte incerta<br />
A cabeça da imaginação faz<br />
Transbordar os olhos, o coração que lhe<br />
Responde em objecto de sono.<br />
E nós começamos, incendiamos o que somos:<br />
Também uma vasta verdade que é<br />
Uma vasta concreção do espaço útil,<br />
Visualização do copo silente ao alto,<br />
Século que virá com as mãos por cima de nós<br />
E os dedos em nossas levezas.<br />
Amamos o futuro como uma verdade só nossa<br />
Ou uma mulher de boca em boca. <br />
<br />
<div style="color: #660000;"><b>Tiago Nené</b></div><b>poema inédito</b>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-2976164215005606952010-12-05T16:47:00.000+00:002010-12-05T16:47:16.668+00:00de frente para o nada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Uvf9ctIXff0El7VcJ6Th4BSja_b02FqgUP1ydArJXaygGllqp4TYx_5SszNiCG7R_qDdonheQE7fHFLQqUnndq0S5uBe9uT9Gv-e19FzCaLzgv7d9Lrh1X7020tCH5z5pbqen5gk_TUx/s1600/galactic_black_hole.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Uvf9ctIXff0El7VcJ6Th4BSja_b02FqgUP1ydArJXaygGllqp4TYx_5SszNiCG7R_qDdonheQE7fHFLQqUnndq0S5uBe9uT9Gv-e19FzCaLzgv7d9Lrh1X7020tCH5z5pbqen5gk_TUx/s320/galactic_black_hole.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
No interior dessa superfície brilhante habita o perfeito afiado<br />
<div align="left">capaz de desenhar um rio, forte e fresco com uma carícia<br />
em cada sulco, pele, tubos de fibras e feixes venosos.<br />
Depois descansa a cabeça nesse colo, pura memória<br />
enquanto a dor afunda - toda ela - no mar vermelho<br />
tornada leve tão leve tão leve ---<br />
enquanto passa a hora lenta como a vida e um só sopro<br />
enquanto embalas como um anjo a escultura viva<br />
criada só de beijos só de paz só ---</div><div align="left">tu, que vives mais à frente, sempre mais à frente, além ainda<br />
por mais que corra nunca viverei esse tempo que nos separa<br />
uma distância única esta nossa ---<br />
extintas civilizações intersectadas entre planos paralelos<br />
resultam num ponto - universo - sol e todas as estrelas<br />
e de novo o nada onde começamos novamente<br />
fingindo nenhuma intimidade nenhum novo perfume<br />
exalado do passado de tanto esgotarem os corpos <br />
só a estéril branca farda e essa máscara facial<br />
li o teu recado resposta a promessa do meu silêncio<br />
é tua como a cicatriz por dentro do amor<br />
pouso o coração inteiro no agora<br />
e atravesso a passagem de nível.</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-80519949002385891242010-12-04T23:00:00.000+00:002010-12-04T23:00:03.159+00:00Migna Mala: Promo Video<object height="300" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/rjhaacvP118?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/rjhaacvP118?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="300"></embed></object><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Os <strong><a href="http://www.myspace.com/mignamala">Migna Mala</a></strong> são uma banda algarvia a que vale a pena prestar atenção pelo seu som único, com influências tão díspares como as canções tradicionais e os sons folcróricos.</div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-1467549979818404072010-11-23T19:28:00.000+00:002010-11-23T19:28:53.735+00:00Quem é Luís Nogueira?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnODPP1Ge8aPdGyTSyKD7Fwe2WrcveeyI27zr8rthxdV3EDafhe9zuVRnAyekW5ELYROXGdzUx3xqV7IWR2ngxMWcQe-idlpEsC5EIhR9wut41U7FXmTzOwC13H95C0zQTh4CZr_IU4H5T/s1600/deserto+foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnODPP1Ge8aPdGyTSyKD7Fwe2WrcveeyI27zr8rthxdV3EDafhe9zuVRnAyekW5ELYROXGdzUx3xqV7IWR2ngxMWcQe-idlpEsC5EIhR9wut41U7FXmTzOwC13H95C0zQTh4CZr_IU4H5T/s400/deserto+foto.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje de manhã, num certo processo em que defendo um dos arguidos, eis que me deparo com o seu relatório social, muito bem elaborado por um tal de <a href="http://luis-ene.blogspot.com/"><b>Luís Nogueira</b></a>. Sim, o mundo é pequeno, e parece que a literatura de Faro, talvez para combater <a href="http://luis-ene.blogspot.com/2010/11/faro-e-um-deserto.html"><b>o deserto</b></a>, acaba de contaminar os tribunais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">[tn]</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Texto-Alhttp://www.blogger.com/profile/00453299651096953888noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-30676621883018868922010-11-20T03:37:00.004+00:002011-02-04T17:45:37.272+00:00A todos os interessados: A cultura em Conferência, MC & UALG<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.cultalg.pt/PECAlg/AF_Cartaz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" ox="true" src="http://www.cultalg.pt/PECAlg/AF_Cartaz.jpg" width="448" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><em>«No âmbito do Plano Estratégico de Cultura para o Algarve (PECALG), uma iniciativa da Direcção Regional da Cultura, a Universidade do Algarve vai organizar, entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011, em várias cidades algarvias, um conjunto de ciclos de debate para promover a reflexão sobre as condições da vida cultural, os problemas, as dificuldades e as oportunidades que hoje em dia se colocam aos diferentes agentes e produtores culturais da região.</em></div><em></em><br />
<em><br />
</em><br />
<em>A iniciativa, que é aberta a todos os interessados, vai contar com a presença e a colaboração de vários especialistas nacionais.»</em>, in <a href="http://www.ualg.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=34412&Itemid=1483&lang=pt">ualg.pt</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-48843257962721164582010-11-13T17:39:00.002+00:002011-02-04T17:46:15.802+00:00Citação da semana nº 2<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.ruadebaixo.com/wp-content/uploads/2009/06/jer_03_mc_header.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="166" px="true" src="http://www.ruadebaixo.com/wp-content/uploads/2009/06/jer_03_mc_header.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manel Cruz</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">«Ser tão perfeito é ser só uma metade</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">E ninguém imagina o que te passa no fundo</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">É estranho quando dou por mim no mundo bizarro</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">E mais ainda quando lá o mais bizarro do mundo sou eu»</span></div><div style="text-align: right;"><br />
<em>Pluto, excerto da canção "Segue-me à luz"</em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-7812853937142278262010-10-29T14:05:00.003+01:002011-02-04T17:51:29.368+00:00A Última Sexta-Feira: Leituras Perniciosas no Pátio das Letras, hoje em Faro. Atrevam-se.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAD5uM5ubdXmtxPbnHHmK5GNTME3rYU_4lgHBxwJvd94JGaf3E1R8iY3zxX6J3SOjKalEH9Pk1eL8dANomPe_PX-qk7YBJqNQ7oi-Fa_Akn9-tPsMTOWx5SIsMRvGSPacY_KQacB8TLLk/s1600/cartaz_socorro.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: left; height: 400px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; width: 632px;"><img border="0" height="400" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAD5uM5ubdXmtxPbnHHmK5GNTME3rYU_4lgHBxwJvd94JGaf3E1R8iY3zxX6J3SOjKalEH9Pk1eL8dANomPe_PX-qk7YBJqNQ7oi-Fa_Akn9-tPsMTOWx5SIsMRvGSPacY_KQacB8TLLk/s400/cartaz_socorro.jpg" width="280" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-1665021591368109202010-10-25T00:36:00.005+01:002011-02-04T17:50:24.928+00:00Homenagem a Carlos Paião, porque sim.Sou suspeito para falar desta música, mas como não são necessárias datas especificas, venho por este meio prestar um tributo ao cantor natural da cidade de Coimbra, Carlos Paião, enaltecendo toda a sua musicalidade e poesia tão precoce e valiosa para o nosso país e cultura. Morreu cedo, mas a sua imortalidade está nas pessoas, nos discos, nos ouvidos e sorrisos de muita gente quando ouve algo que lhe é relacionado. Um bem Haja. Sou português, Viva a música e poesia portuguesa.<br />
<br />
<br />
<u>Carlos Paião: vinho do Porto.</u><br />
<br />
<object height="344" style="background-image: url(http://i4.ytimg.com/vi/OnyGLrZNx8Y/hqdefault.jpg);" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OnyGLrZNx8Y?fs=1&hl=pt_PT"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/OnyGLrZNx8Y?fs=1&hl=pt_PT" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br />
<br />
<br />
<u>Letra:</u><br />
<br />
<em>«Primeiro a serra semeada terra a terra </em><br />
<em>Nas vertentes da promessa </em><br />
<em>Nas vertentes da promessa </em><br />
<em>Depois o verde que se ganha ou que se perde </em><br />
<em>Quando a chuva cai depressa </em><br />
<em>Quando a chuva cai depressa</em><br />
<br />
<em>E nasce o fruto quantas vezes diminuto </em><br />
<em>Como as uvas da alegria </em><br />
<em>Como as uvas da alegria</em><br />
<em>E na vindima vão as cestas até cima </em><br />
<em>Com o pão de cada dia </em><br />
<em>Com o pão de cada dia </em><br />
<br />
<em></em><br />
<em>Suor do rosto pra pisar e ver o mosto </em><br />
<em>Nos lagares do bom caminho </em><br />
<em>Nos lagares do bom caminho </em><br />
<em>Assim cuidado faz-se o sonho e fermentado </em><br />
<em>Generoso como o vinho </em><br />
<em>Generoso como o vinho </em><br />
<br />
<em>E pelo rio vai dourado o nosso brio </em><br />
<em>Nos rabelos duma vida </em><br />
<em>Nos rabelos duma vida </em><br />
<em>E para o mundo vão garrafas cá do fundo </em><br />
<em>De uma gente envaidecida </em><br />
<em>De uma gente envaidecida </em><br />
<br />
<em></em><br />
<em>Vinho do Porto </em><br />
<em>Vinho de Portugal </em><br />
<em>E vai à nossa </em><br />
<em>À nossa beira mar </em><br />
<em>À beira Porto </em><br />
<em>À vinho Porto mar </em><br />
<em>Há-de haver Porto </em><br />
<em>Para o nosso mar </em><br />
<em>Vinho do Porto</em><br />
<em>Vinho de Portugal </em><br />
<em>E vai à nossa </em><br />
<em>À nossa beira mar </em><br />
<em>À beira Porto </em><br />
<em>À vinho Porto mar </em><br />
<em>Há-de haver Porto </em><br />
<em>Para o desconforto </em><br />
<em>Para o que anda torto </em><br />
<em>Neste navegar </em><br />
<br />
<em>Por isso há festa não há gente como esta </em><br />
<em>Quando a vida nos empresta uns foguetes de ilusão </em><br />
<em>Vem a fanfarra e os míudos, a algazarra </em><br />
<em>Vai-se o povo que se agarra pra passar a procissão </em><br />
<em>E são atletas, corredores de bicicletas </em><br />
<em>E palavras indiscretas na boca de algum rapaz </em><br />
<em>E as barracas mais os cortes nas casacas </em><br />
<em>Os conjuntos, as ressacas e outro brinde que se faz </em><br />
<br />
<em>Vinho do Porto vou servi-lo neste cálice </em><br />
<em>Alicerce da amizade em Portugal </em><br />
<em>É o conforto de um amor tomado aos tragos </em><br />
<em>Que trazemos por vontade em Portugal </em><br />
<br />
<em>Se nós quisermos entornar a pequenez </em><br />
<em>Se nós soubermos ser amigos desta vez </em><br />
<em>Não há champanhe que nos ganhe </em><br />
<em>Nem ninguém que nos apanhe </em><br />
<em>Porque o vinho é português»</em><br />
<br />
<br />
Este tema musical esteve presente no Festival da RTP em 1983. Os trocadilhos nas palavras, as referências para o Portugal de então (muito actual a visão), recorrência a repetições para dar ênfase a determinado verso, a alusão a mensagens a favor de qualidades morais - tudo faz desta musica e de muitas outras deste cantor, um exemplo para todos. Quis partilhar convosco algo que gosto, simplesmente.<br />
Cumprimentos literários.<br />
GUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-69535697918969781662010-10-22T03:25:00.005+01:002010-10-25T04:10:39.683+01:00Disco-mentira-estragado, um poema de Gavine Rubro.blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
blá blá blá blá<br />
Cof cof...<br />
Sim sim sim sim<br />
ahm ahm<br />
Sim sim sim sim<br />
ahm ahm<br />
<br />
e isso tudo foi para dizeres<br />
que vais chegar tarde?<br />
muita justificação banal<br />
equaciona em mentira-espelho igual.<br />
<br />
<div style="text-align: right;"><em>Gavine Rubro</em></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2146216081320046878.post-92119962590143997842010-10-15T23:58:00.001+01:002010-10-16T00:00:01.238+01:00Sügar, um poema de Isa Mestre[sügar]<br /><br />Gosto de ti.<br />Mesmo que estejas longe.<br />Mesmo que não me faças rir.<br />Mesmo que a mota não apite,<br />Mesmo que o capacete não te caia,<br />Mesmo que nunca saibas onde tens de por os pés.<br />Gosto de ti.<br />Mesmo que não possamos comer pipocas.<br />Mesmo que me apeteça correr mil quilómetros para te dizer apenas:<br /> sinto a tua falta.Isa Mestrehttp://www.blogger.com/profile/02149775844325128267noreply@blogger.com0