Teus olhos encravaram
mesmo naquele sentimento que se deu
ao dobrar da esquina,
naquele ponto de vista fechado com lacre
de conteúdo comum.
Não falaste.
deixaste então a chuva expressar a sua nostalgia
deixaste que se despisse lá fora,
enquanto tu e eu
apanhámos o primeiro jacto para essa
tua ideia
e morremos - por que não -
sorrindo que as pessoas
querem ser encontradas
para um dia, no fundo, serem como
a chuva
que lá fora mostrava aos mortais
como ser feliz para sempre.
Tiago Nené
5 comentários:
gosto da relação pouco óbvia e misteriosa que consegue este poema entre chuva e relacionamento amoroso, um jogo que nos teus poemas utilizas muito bem. poema acabado de fazer, ainda a precisar de muito pequenos acertos. um bom poema que muito gostei de ler.
[Luís Ene]
:)
É um poema feliz.
para sempre
enquanto o sempre durar.
Viva o dobrar da esquina e viva o lacre comum de um amor que se quer encontrar.
Bom poema, poeta.
sei que nao estou ao nível do Didier...
mas é o q se pode arranjar, Branca..:)
bjos a todos
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