caminhamos no centro da erosão
relâmpagos na noite híbrida
o dorso infinito da memória
sem tempo incolor aquoso
aqui dormem nuas as areias
as águas porque se movem
passos dados de vigília
em roda iluminada acesa
da glória percorremos alheios
a sombra como um presságio
[Alfredo Dias]
Gentilmente enviado por e-mail.
3 comentários:
n tem título?
Não, pelo menos não foi enviado com título. Ou então, o título é anónimo! :)
[van]
não. não tem título.
Um título é "uma porta fechada à frase", como me ensinou um amigo, e este poema é uma janela.
Alfredo
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