aquele livro era dele, embora nos registos constasse que fosse da biblioteca municipal. requisitou-o desde os dezasseis anos até ao fim da sua vida, ainda que por intermédio de outros. em setenta anos o livro conheceu apenas um leitor. quando este foi a enterrar, alguém se esqueceu do livro no casaco do fato do defunto
4 comentários:
É que era dele, mesmo!
Um abraço.
Pronto, já li. :P
...e assim, a despeito de ser um defunto-leitor ou leitor-defunto ele adquiriu para sempre o usocapião sobre o livro.
Beijos.
Alguém o esqueceu, não, porque se muda a roupa ao morto antes de ele ir a enterrar. Alguém lho pôs.
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