Morreu sem um critério rigoroso.
Não se poderá dizer que tenha sido a lei da vida
ou a lei da morte
ou uma derradeira e infinita
composição da urgência.
Hoje morreu-lhe o corpo, morreu porque assim
disseram os médicos, porque assim
disse o seu pulso frágil como o equilíbrio
da terra, e porque agora é o tempo que o respira.
Hoje morreu-lhe o corpo, repito em voz alta.
E isso é tudo o que,
da perspectiva da nossa memória incompleta,
precisamos de saber.
.
Tiago Nené
inédito
6 comentários:
morre o corpo mas o coelho continua a correr
um poema inspirado e inspirador.
b.
gostei.
abraço
o resto (que não é do corpo) tem a ver com luz e asas, talvez.
Todo es un poco mas feo ahora
huuuu, ele devia ser gay.
:)
agora, vejo um homem e penso_ deve ser gat :)
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