A morte de um 'homem-gato'[os corpos movem-se elipticamente, pintando o crepúsculo de um azul-baço. seguem-me o fio do olhar e queimam-no, sopram-no friamente. são corpos quentes.]
-Nasci outra vez, conheci novamente a morte do gato. Tem duas horas de vida e não sabe. Chego a casa. Está a beber água. os lábios mordem-se, entrelaçando-se. a água mistura-se com os silvos secos do sangue.
Deita-se e dorme, inconsciente do sofrimento que nos move. dez minutos e noite.
sento-me ao lado. durmo e acordo.
Adriano Narciso
4 comentários:
Muy bueno el cuadro!
Gostei, as imagens se formam e o poema se faz.Belo.
gostei, meio surreal...
abraço
este não morre mais...
gostei do texto.
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