Chevalier de Pas - Um poema de Tiago Nené




















CHEVALIER DE PAS


surpreende-me que o digas,
que a eternidade apaga o tempo,
que eu seja um segredo de mim mesmo
[pas de tout]
que esperas uma só palavra na frase
e me peças que desenhe
agora o tempo num zepellin de chuva.
[je vous emprie]
talvez desenhe o tempo num zepellin sim,
ou nas tisanas da ana ou
no fim de um mundo de beleza íntima,
preciosa, e não livre.
[je vais trop vite]
talvez faça nascer o que ainda não morreu,
talvez sim, talvez ainda me surpreenda
o que dizes - tens um corpo exterior público -
talvez me mude
para uma cidade com o teu nome,
talvez te ligue, me deite fogo, cante,
talvez a surpresa seja a maior verdade,
talvez, sim, a eternidade apague todo o tempo.
[merci, j'espere, merci bien]

Tiago Nené

inédito

4 comentários:

EDUARDO POISL disse...

FELICIDADE!

Quando o vento bater à sua porta,
Abra devagar,
Para deixa-lo entrar
Pense quanto de bom poderá receber,
Se estiver pronto para tal,
Mas as conquistas diárias
Estamos sempre apostando tudo
e a cada recomeço,
Percebemos, o quanto é gratificante,
Estar pôr perto de quem se gosta de verdade,
Sua simpatia,
Corresponde o momento de felicidade
e transborda de alegria
o coração de quem recebe.

(Roseli Alcântara)

Desejo toda a felicidade neste final de semana.
Um grande abraço

Ana Góis disse...

mt bom:)

Isa Mestre disse...

Lindo. Digno de uma mão com muita arte e talento!

Marli Reis disse...

...Sim, talvez.