Na cara,
no rosto
estão as cores francas da verdade:
as palavras que são facas de
pele
que cortam a carne das sinapses.
Quando nos enredamos
e o outro não é senão
e Outro
choramos por não sermos todos iguais
e o coração bate,
arde, bate, arde
sincopado
E tudo é coração.
Tudo é
um só
coração.
O músculo
em esforço
infinito.
Adriano Narciso
2 comentários:
Poema intenso , ao ritmo cardíaco, um gosto lê-lo .
cordialmente
________ jrmarto
Adorei. Gosto da leveza das tuas palavras. Gosto muito.
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