Escreve-me.
Deixa-me existir nas tuas palavras.
Deixa-me sorrir a quem te lê.
Não tenhas medo.
Não hão-de achar-te ridículo.
Todos eles já se acharam ridículos e sabem que nem todas as palavras soam bem.
Escreve-me.
Mesmo que tenhas medo.
Mesmo que o ponto final nunca faça sentido no local onde o pões.
Escreve-me.
Porque no dia em que deixares de me escrever, matas-me,
e matando-me a mim quem sabe se restará algo de ti?
Isa Mestre
2 comentários:
esse caso de escrever é um problema. Mas vá...
Bjos,
Gustavo
lindo
mas que não haja mortes
beijinho
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