Genialidade e loucura

A opção de se ser louco para se ser génio é triste, apesar de compreender que a loucura e a criatividade conduzam à genialidade, não compreendo a obrigação de ser louco para ser génio.

Maria Ana, em Segundo Impacto

4 comentários:

Anónimo disse...

Creio - e não só sou eu - que com o fim do Iluminismo, findaram-se os génios.
Agora apenas se põe a questão da loucura: na poesia isso passa pela obsessão.
Por exemplos: Fernando Pessoa e Herberto Helder, nada têm de génio, apenas de loucos na sua obsessão compulsiva.
Desde à muito que a genialidade é contextual, ou seja, passageira. O que é isso se não esquizofrenia?

Alfredo Dias

Miguel disse...

Os Génios teem a sua carga de loucura ...!

Hoje são destaque n´A Minha Matilde & Cª ...!

Um BOM FDS!
Um abraço da M&M & Cª!

Anónimo disse...

logo ser louco não é uma opção, assim como a obcessão compulsiva não é uma obrigação. a obcessão, sendo compulsiva, não é uma opção, e ser louco não é obrigatório.
há dos que são arrastados até ao fundo, há dos que ficam a boiar e são levados pela corrente.

joão bentes

Anónimo disse...

Caro João Bentes,

ambos se deixam ir, ou não conseguem contrair, levados por uma força. Há a deriva vertical e a horizontal.
Ainda em relação à loucura: não confundir com insanidade, com estados de turpor ou incapacidade.

Alfredo Dias