Ela fazia tudo pelo macaco. Levava-o ao oftalmologista, ao dentista para colocar um aparelho. Entre eles havia uma natural cumplicidade. Naturalmente ela ensinou-o a ler e a escrever, o que fora um processo moroso. Em três anos o macaco já lia Paulo Coelho e parecia gostar muito. Daí até escrever bem não foi um passo muito grande. Um certo dia, encheu-se de coragem e escreveu num papel "sinto-me atraído por ti". Perante isso, a rapariga tirou a roupa. Contrariamente ao esperado, o macaco virou-lhe as costas. Mais tarde escreveu no seu diário que ela era mais macaca do que ele.
Na imagem: o "macaco"
Na imagem: o "macaco"
3 comentários:
Ganda Tiago!
Estás um micronarrador brilhante!
Fazes lembrar-me o Luís Ene
Chaparro Mouro
campas?
és tu?
TN
claro que é ele!
mbv
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