Nada morrerá no dia em que eu morrer

Nada morrerá no dia em que eu morrer
excepto uma combinação de equilíbrio,
sem mais explicações.

Pela minha mão chegarei
aos campos de jardas.

No fundo do vale,
alguém,
um fato às riscas elegantes,
a chave da redenção.

Tudo terá sido um sonho condensado
a acordar sob uma outra forma
para além
da curva do tempo:
a carreira do fruto
que precisa de várias árvores
para ser apenas um.


Juan Carlos Reche

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