
AMOR VERMELHO
que não seja imortal, posto que é chama. mas que seja infinito enquanto dure
Vinicius de Moraes
.
[a uma pessoa proibida]
.
tenhamos talvez começado
para acabarmos, para voltarmos
ligeiramente ao mesmo ponto
de partida rápido e móvel
connosco prévios,
connosco olhando um para o outro
como um tempo que regressa
de um futuro vermelho
e infactuável.
tenhamos talvez começado
pela experiência e pela ciência,
para conhecermos mais uma saída,
para nela nos equilibrarmos,
escrevermos este poema
onde ambos somos
eterna e separadamente iguais.
Tiago Nené
in Proibições
(em preparação)
8 comentários:
"eterna e separadamente iguais". belo, isso. beijos
a célebre frase de Vinicius
seguida de
uma duvidosa dedicatória [há pessoas realmente proibidas?]
seguida de
versos rubros, passionais...
gostei!
a proibição refere-se às condições. gosto de pensar que tudo começa por ser, nesse sentido, proibido. um ambiente perfeito é suspeito. vale pela experiencia, muitas vezes.
T.
bonito... e se houver futuro ..é seguramente vermelho :)
Paixão, rompimento, retorno, sangue, vida. Belo poema. Beijo.
Totalmente marcante...
Se é amor, tem de ser vermelho!
Mt especial este poema!
Bjos,
Gil :)
o sentido dele é não fazer sentido.
beijos pra ti, Anita.
Enviar um comentário