Tenho coisas na cabeça,
Tenho a cabeça vazia.
Milhares de cópias que se
Propagam, demolindo
Minha razão.
Num plágio inocente
E culpado,
Desejado e repulsivo,
Consciente e involuntário.
E de entre o que está
E que eu sei que não sei
Ao certo que seja,
Está um louco que sou eu
Ou uma cópia de um
Outro louco parecido
Que não se assume.
Conversa sozinho.
Não sei o que diz ou,
Finjo não saber.
Afinal o que ele fala
Pode ser igual ao que eu digo
E, o louco, já não seria
Algo mais do que um
Ser sem sentido.
Tenho coisas na cabeça,
Tenho a cabeça vazia.
E enquanto caminho confuso
Sou um ser que não eu
Nem louco, nem outra
Coisa senão esta coisa vazia…
Tenho a cabeça vazia.
Milhares de cópias que se
Propagam, demolindo
Minha razão.
Num plágio inocente
E culpado,
Desejado e repulsivo,
Consciente e involuntário.
E de entre o que está
E que eu sei que não sei
Ao certo que seja,
Está um louco que sou eu
Ou uma cópia de um
Outro louco parecido
Que não se assume.
Conversa sozinho.
Não sei o que diz ou,
Finjo não saber.
Afinal o que ele fala
Pode ser igual ao que eu digo
E, o louco, já não seria
Algo mais do que um
Ser sem sentido.
Tenho coisas na cabeça,
Tenho a cabeça vazia.
E enquanto caminho confuso
Sou um ser que não eu
Nem louco, nem outra
Coisa senão esta coisa vazia…
7 comentários:
poema que retrata sentimentos profundos relacionados a questões sociais, de um eu-lírico que encontrou vazão na poesia surreal. Um abraço ao autor e a todos que publicam no blogger.
Belo, muito belo.
Parabéns.
Ai eu adorei isso.
Esse vazio é coisa de poeta mesmo!
Carinhos.
Somos todos
meio ocos! (risos)
Um beijo,
doce de lira
René Magritte é um dos meus preferidos. :)
Obrigado. Fico contente por ver que a minha poesia, ou o meu vazio, ou o vazio que construo em forma de versos, consiga agradar aos que o(a) preenchem com o seu olhar =)
O vazio a seu tempo encher-se-à de sentido.
Beijinhos.
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