Ad eternum

Queria que este poema fosse para ti.
Mesmo que não o ouvisses,
Mesmo que não pudesses lê-lo,
Mesmo que a escuridão e o medo te fizessem esquecer quem sou.
[Queria que este poema fosse para ti.]
Mesmo que as palavras estivessem gastas e que os gestos se cansassem de sorrir,
Mesmo que fizesse frio e a solidão te gelasse os sentidos.
[Queria que este poema fosse para ti.]
Mesmo que eu já não estivesse.
Mesmo que te escrevesse de qualquer outro lugar. Mesmo que te sorrisse. Mesmo que te amasse sem nunca te poder amar.

Isa Mestre

4 comentários:

Anónimo disse...

poema fantastico!
sentimentos bem profundos.

nydia bonetti disse...

amei este poema. queria eu ter escrito... abraços

Mikas disse...

Impossível ficar indiferente.

Texto-Al disse...

gosto mt destes teus poemas delicados, Isa:)

um beijo
Tiago