Apatia.
O sangue não flui,
Os músculos não ondeiam,
Os ossos não colidem
Na verdade dos conceitos.
Apatia.
De dentro,
Apenas o também silêncio
Da seiva coagulada.
Apenas as cãibras esboçando
Um esforço freneticamente ingrato.
Apenas o cálcio esbranquiçado e desgastado,
Lutando bravamente para
Se separar da carne.
Apatia.
Os sons ornam-se a si mesmos.
Afiguram pirâmides de ecos
Que triangulam sem sentido
Algum, senão o seu próprio sentido.
Os cheiros…
Meros desconhecidos
Que pelo anonimato perdem
A vaidade do que são.
Apenas o tacto subsiste,
Teimando em querer comprovar
Que o que a mão eleva
À boca é uma maçã.
O sangue não flui,
Os músculos não ondeiam,
Os ossos não colidem
Na verdade dos conceitos.
Apatia.
De dentro,
Apenas o também silêncio
Da seiva coagulada.
Apenas as cãibras esboçando
Um esforço freneticamente ingrato.
Apenas o cálcio esbranquiçado e desgastado,
Lutando bravamente para
Se separar da carne.
Apatia.
Os sons ornam-se a si mesmos.
Afiguram pirâmides de ecos
Que triangulam sem sentido
Algum, senão o seu próprio sentido.
Os cheiros…
Meros desconhecidos
Que pelo anonimato perdem
A vaidade do que são.
Apenas o tacto subsiste,
Teimando em querer comprovar
Que o que a mão eleva
À boca é uma maçã.
Porque os olhos enganados
Crêem ver uma 9 mm
Destravadamente pronta
A disparar.
Bum!
Tic-Tac...
Tic-Tac…
Tic-tac…
E os ecos volvem
Crêem ver uma 9 mm
Destravadamente pronta
A disparar.
Bum!
Tic-Tac...
Tic-Tac…
Tic-tac…
E os ecos volvem
Solitários na direcção
Dos ponteiros,
Onde estagnam,
Até se soltarem
Novamente, cheios do seu sentido...
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