{para a Sofia, que tem no nome a essência}
É fácil viver
mas não a tiramos.
Nunca.
(A máscara sai tão bem)
Sem a máscara
somos nós,
e sendo nós não nos conhecemos como
nos conhecem.
Somos corvos brancos
sem máscara.
Pétalas de uma flor em fogo;
Uma cadeira em lágrimas por não ter pernas
Tão fugazes
Tão distantes.
Rosas num canteiro que é todo água.
Sem máscara somos pessoa, génese.
O palco extingue-se
E o pano cai, sem máscara.
Somos nós e ninguém.
Adriano Narciso
6 comentários:
Obrigada Adriano, por me conheceres tão bem , mas como tu sabes, a mascara é necessária ela permite nos aquele conforto... mas para voces, no amor, não tenho mascara ,estou a nu , sou eesência.Sofia B
à vocês, amigos do outro lado do atlântico, desejo muito sucesso e felicidades no próximo ano. gostaria de lhes deixar aqui, neste comentário, o endereço de um novo blog organizado por uma escritora-blogueira-jornalista[lisa alves] de brazília (brasil) que "ajuntou" num novo blog diversos escritores-blogueiros de vários cantos do Brasil.
www.sinestesiacult.blogspot.com
Um grande abraço pra vocês do Texto-Al. Feliz 2010.
Peter Zoster.
Passando pra desejar um ano novo cheio de poesia!
carinhos
Bem verdade caro amigo, somos, sem ela máscara, aquilo que mais se aproxima de autenticidade.
Aquele abraço.
belíssima "máscara".....aberta.
abraços.
(piano)
Lindo texto!
A máscara é indissociável ao ser... Ela alterna entre intensa e amena, isso é relativo à conveniência.
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