A minha ferida moveu-se, não está
no mesmo sítio e tentou mudar de roupa.
enquanto isso sucedia
ela viu engrossar o seu cascarrão.
e assim não pôde fazer nada,
presa àquela imenso mar seco.
Um dia caí de novo e o cascarrão cedeu,
a ferida libertou-se,
e eu voltei a sofrer pela mesma pessoa.
5 comentários:
O que arde cura.
Muito bom o blog. Quer os teus textos quer os do resto do grupo.
Estão de parabéns.
Abraço e boa sorte para essa vida...
Belo espaço.
Obrigado pela divulgação e vou adicionar à minha lista de links lá no cantinho das cartitas.
Quanto ao poema deste post; o mar é assim, quanto mais se bebe mais secura.
T.:
Página 34 da número 2. Já leste?
Sofrer duas vezes pela mesma pessoa?
Não me decido: burrice ou masoquismo?
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