As mulheres correm plenas de ar
por entre vácuos recém-nascidos
que as respiram,
consomem-nas carnalmente
como cigarros durante a guerra
Da cópula sai terra,
fogo,
Rebentam-se as águas
e o lume que saía
escorreito
extingue-se como o sexo pueril
na sociedade pré-freudiana.
Saem bebés das lúgubres mulheres.
Munem-se das facas bronquiais, dos laços umbilicais.
são causa primeira dos rasgos na polpa maternal,
que expele CO2 e H2O com corante vermelho-carmesim.
Há lápides pintadas de consaguinidade no fim
Adriano Narciso
11 comentários:
lindo, e mata de sede por vida.
definitivamente belo.
abraço.
Fantástico!
Gostei do poema.
Abraço
Gostei dessa forma de escrever, fora do vulgar. Beijo
Lindo! Perfeito!
Olá amigos! Estava passando, avistei vosso espaço, invadi, gostei e não resisti em vos dizer que é um belo poema e muito profundo.
Abraços,
Furtado.
telúrico. e de excelente qualidade.
beijos
Eu tbm concordo. Belo, interessantíssimo e profundo.
Eu também concordo. Belo, interessantíssimo e profundo.
espectacular poema !
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