Prendo-te as mãos ao peito,
Elas caíam de outra forma.
Há muito tempo deixou de fluir sangue,
divino vinho do corpo,
por esse corpo árido, sem uvas.
Prendo-as e elas insistem em cair.
rebolarem pelo teu corpo
(passarem pelo ventre originário, precursor: éden)
e caírem num chão que,
de tão fecundo as destrua,
tornando-as úteis, funcionais.
Por enquanto são só crentes,
mãos em concha, juntas.
São ligação Deus – músculo sagrado
(coração, fibra primeira)
só te servem de consolo, não escavam a terra,
inúteis na criação.
Na vivência desmesurada.
Adriano Narciso
9 comentários:
sentir sentido...profundo no côncavo das mãos
dizer-te também do meu livro...In-finitos sentires que vão ser desenhados em papel. O lançamento é no próximo dia 27 de Junho, às 16 horas na Biblioteca de Valongo (Porto)...aparece se puderes
beijo
Pegue um sorriso
E doe-o a quem jamais o teve.
Pegue um raio de sol
E faça-o voar
Lá onde reina a noite.
Descubra uma fonte
E faça banhar-se
Quem vive no lodo.
Pegue uma lágrima
E ponha-a no ânimo
De quem não sabe lutar.
Descubra a vida
E narre-a a quem não sabe entende-la.
Pegue a esperança
E viva na sua Luz.
Pegue a bondade
E doe-a
A quem não sabe doar.
Descubra o AMOR
E faça-o conhecer o mundo.
(Mahatma Gandhi)
Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho...
Abraços Eduardo Poisl
"(coração, fibra primeira)"
LINDO!
que poema é esse?
maravilhoso
O amor não tem fronteiras
no ciclo das marés
as mãos e o olhos... ligação ao mundo!
abraço
luísa
Maravilhoso!
Tem um selo lá no blog pra vcs.
Um ótimo fds!
Gil :)
Carla, se pudesse ia mas é muito longe e com a universidade torna-se impossível... mas gostei muito da sua poesia.
Lady me e Luísa, obrigado pelo apoio xD
sou cliente assíduo dos vossos blogs, ainda que sem comentar..
Bjx,
Adriano
que belo!
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