Um poema da poetisa algarvia Inês Severino




















O céu tem cor de sangue
está sobre mim
a luz envolve-me
como se estivesse numa câmara escura
A minha pele é cor de sangue
Ou será que é o sangue que escorre pela minha pele?

Premonição

O sangue escorre na pele branca
“é quente” diz ele
Os seus olhos brilham
O sorriso toma conta dos seus lábios
Uma gargalhada sai da sua boca
“tenho o poder de tirar uma vida”
A ânsia toma conta do seu corpo
Quer mais…e mais
Um não chega…precisa de matar outra vez
Não o satisfiz

Inês Severino

1 comentário:

pin gente disse...

demoniaca a vontade...

abraço