Ela sorri, ele pergunta-lhe o preço.
Por momentos faz-se silêncio.
O frio, o medo, a solidão.
O mesmo frio, o mesmo medo, a mesma solidão.
O dela que tão nua e tão breve se esconde por detrás das palavras banais,
E o dele que perdido de si julga poder encontrar-se no corpo inócuo de uma mulher.
Há naquele silêncio o espaço de duas vidas entrecortadas:
os amores perdidos, as palavras soltas, os sonhos ancorados.
Há todas as coisas que eles quiseram amar e não puderam,
Todos os verbos que eles quiseram escrever e não conseguiram.
Depois das palavras ditas,
Ele olha-a com ternura,
Não lhe interessa com que corpo vai dormir,
Pensa apenas em aconchegar-lhe a alma,
Chegar-lhe ao coração.
Isa Mestre
Por momentos faz-se silêncio.
O frio, o medo, a solidão.
O mesmo frio, o mesmo medo, a mesma solidão.
O dela que tão nua e tão breve se esconde por detrás das palavras banais,
E o dele que perdido de si julga poder encontrar-se no corpo inócuo de uma mulher.
Há naquele silêncio o espaço de duas vidas entrecortadas:
os amores perdidos, as palavras soltas, os sonhos ancorados.
Há todas as coisas que eles quiseram amar e não puderam,
Todos os verbos que eles quiseram escrever e não conseguiram.
Depois das palavras ditas,
Ele olha-a com ternura,
Não lhe interessa com que corpo vai dormir,
Pensa apenas em aconchegar-lhe a alma,
Chegar-lhe ao coração.
Isa Mestre
5 comentários:
Bela dor...
A existência é algo tão fútil.
Adorei este poema Isa. Muito profundo, muito lúcido, muito real. Os meus parabéns!
è um des-encontro de almas...o corpo a solta mas a mente entricheirada.
Divino!!!!!!!!!
Digno de Abelardo e Heloise...
Abraços
Divino!!!!!!!!!
Digno de Abelardo e Heloise...
Abraços
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