A apresentação de Tamujal, o mais recente poemário de Ivo Machado, integrado na semana dos Açores da Biblioteca Municipal de Faro, correu muito bem. Houve ainda tempo e oportunidade para se falar um pouco dos apoios que são necessários na nossa região de modo a acompanharem a excelência de alguma literatura que por cá se faz. Foi nesse sentido que propus à Directora da Biblioteca a alteração do regulamento do Prémio Literário António Ramos Rosa. Pouco sentido faz atribuir-se, de dois em dois anos, € 5000.00 a um autor já publicado, sendo que muitos poetas passam por enormes dificuldades para conseguirem uma publicação. Como tal, propus que o Prémio fosse atribuído anualmente, alternando-se o âmbito do mesmo: nos anos com número ímpar, este destinar-se-ia a obras inéditas em língua portuguesa, com garantia de publicação com uma editora com que deveria ser feito um protocolo ; nos anos com número par, o Prémio seria entregue nos moldes actuais. O valor de € 5000.00 seria repartido em duas metades, de modo a subsidiar as duas modalidades do Prémio. A proposta mereceu consenso. Veremos na prática.
Tiago Nené
3 comentários:
Uma excelente proposta, Tiago. Os meus parabéns pela ideia! Só espero que seja quem for a quem a proposta foi dirigida não a deixe cair em saco roto.
Só um reparo a algo que dizes no post: "sendo que (actualmente) muitos poetas passam por enormes dificuldades para conseguirem uma publicação". Discordo. Hoje em dia, é facílimo ser-se publicado. Basta pagar-se a umas pseudo-editoras que por aí andam e que até podem enganar os autores (alguns) e os leitores (outros tantos) mas não enganarão de certo a Literatura.
Abraço, V.
sim, tens razão, valter. não tenho nada contra isso, se bem que prefiro edições de autor.
qd me referia a editores, estava, certamente, a excluir os "publicadores".
um abraço
Tiago
Hoje passando para te ler e desejar um lindo final de semana com muito amor e carinho
"É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver..."
Martin Luther King
Abraços com todo meu carinho
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