Arde um beijo. Os labirintos das nossas línguas são o fogo. E as bocas, o único oxigénio que controla o que resta de consciente nesse gesto. E Arde… Arde… Arde.
[Existem incêndios que jamais haveriam de se extinguir…] Os nossos corpos respondem, e, por entre os resquícios de mais um dia penosamente igual aos outros, o perigo interrompido desse acto socialmente proibido, desnuda-nos as almas e torna-nos mais humanos.
2 comentários:
Der humano num beijo que arde...
Gosto da ideia.
L.B.
Pedro,
Leste a frieza do calor de muitas relações de hoje.
Ditadas ao tempo e a todos os labirintos que nos rodeiam.
Vou levar para o meu cantinho.
Um beijinho,
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