Olho-te.
Olho-te e percebo que nem sempre os olhos servem para nos vermos.
Hoje, apenas escuridão.
Hoje, silêncio no lugar das palavras.
Hoje, o medo absoluto de sentir, de ser, de sorrir.
De sorrir-te.
Não me perguntas se me sinto só.
Queres perguntar outras coisas, mas as palavras ficam-te presas na garganta.
Embora não te veja a ti, vejo-as, sinto-as, agarro-as.
Em segredo. Sempre em segredo para que ninguém saiba o que dizem de mim.
3 comentários:
Poemas simples mas cheios de significado. Gostei de passar por aqui.
Saudações
Helena Figueiredo
Literatura traz beleza de nosso mundo tecnico.
adoro passar por aki.
abços
Olá, Isa. Não consigo encontrar o teu e-mail em lado algum. Podias contactar-me, quero falar contigo.Pode ser?
Valter E. valtermane@gmail.com
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